E-commerce no eixo de transformação digital

16 de junho

Cartão de crédito na mão

Se você pensa que a transformação digital é um dos assuntos mais discutidos quando se fala no universo corporativo, você está coberto de razão. Há muitas formas de explicá-la, pois diversos conceitos se encaixam perfeitamente nesse processo de mudança.

Pode ser a aplicação de avanços tecnológicos influenciando diretamente na maneira como os negócios são conduzidos ou, ainda, integrar tecnologia digital a todos os aspectos da empresa, proporcionando nova cultura, operações e entrega de valor.

Seja qual for o conceito mais adequado na sua opinião, todos eles levam a um só caminho: desbloquear o potencial humano através de processos tecnológicos. Agora, o desafio é entender de que forma ocorre essa transformação em organizações que já nasceram digitais.

O e-commerce e suas mudanças

As empresas estão rapidamente trocando suas interações tradicionais por experiências digitais. Embora esse seja um processo de mudança de cultura, há um modelo de negócio que já nasceu nesse universo: o e-commerce.

O avanço desse tipo de negociação surgiu junto à popularização da internet, em meados de 1990. De lá para cá, claro, muita coisa mudou e vem se transformando ao longo do tempo. As tecnologias que surgem a cada dia possuem relação direta com os hábitos e costumes dos consumidores.

Sendo assim, são fios condutores dos processos de vendas. E para um e-commerce se manter competitivo não basta ter os melhores produtos, é preciso trambém oferecer a melhor experiência digital para o seu cliente.

E isso não se trata apenas de uma escolha, ao contrário, as empresas que não mergulharem na transformação digital sofrerão as consequências em um mercado de alta competitividade.

Transformação digital no ambiente de venda online

É importante entender que a transformação digital no e-commerce também é uma transformação cultural, ainda que esse modelo já esteja implementado no digital. No entanto, ser e-commerce não significa apenas “ter um site que responde bem”. É muito além disso.

Os modelos de gestão, remuneração e engajamento dos colaboradores devem ser reformulados, isso para acompanhar a transformação que já está presente na rotina do comércio eletrônico.

Diante desse cenário, é fundamental desenvolver um conjunto de habilidades e tecnologias capazes de proporcionar benefícios e experiências aos seus clientes. As estruturas devem ser mais leves, colaborativas, ágeis e flexíveis. O consumidor quer uma experiência rápida e descomplicada.

Estimular a inovação é fundamental

Incorporar aspectos culturais da transformação digital significa também estimular a inovação dentro de todas as áreas da empresa, fazendo com que todo o time “viva” a nova realidade do mercado.

Além disso, investir em dados que ajudam nas tomadas de decisões e análises é pré-requisito. Ou seja, viver a transformação digital com uma solução que traga informações sobre todos os processos da venda, internos e externos, é ser protagonista de novos tempos.

Como fazer isso? A resposta certa é transformar a tecnologia dentro da realidade de cada um, ou seja, implementar processos de transformação digital. Isso significa traduzir as necessidades e entregar às pessoas algo descomplicado. É isso que os consumidores estão procurando.

O segredo é transformar e digitalizar processos que já existem. A digitalização de transformação não é mais uma opção, como falamos no início desse artigo. Afinal, ficar de fora desse processo só trará prejuízos ao seu negócio.

Tendência do e-commerce para os próximos anos

A pandemia de coronavírus não apenas mudou a forma como as empresas se relacionam, como acelerou as jornadas de transformação digital dos mais diversos setores. Com isso, o Brasil registrou aumento de 400% por mês no número de lojas que aderiram ao modelo durante o isolamento social.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), foram implementadas mais de 150 mil novas lojas virtuais no país, isso apenas de março a julho de 2020. Nesse período, o faturamento do online aumentou 47%, conforme levantamento da Ebit/Nielsen.

Para o futuro, cerca de 73% das compras serão feitas por meio de dispositivos móveis, tendência certamente potencializada pela pandemia. Ou seja, ter um site responsivo, considerado “Mobile Friendly” e que proporcione uma boa experiência, é o que fará uma empresa se tornar competitiva.