
May 31
Você concorda que a aceitação dos clientes é o principal requisito para o sucesso de um produto no mercado, certo? É justamente isso que torna o conceito de MVP (Produto Mínimo Viável) tão importante. Basicamente, ele funciona como uma versão mais enxuta ou uma espécie de protótipo da solução que a sua empresa pretende lançar.
Por meio do MVP, seu negócio pode apresentar o conceito ao público, testar sua receptividade entre os consumidores, além de validar ou adaptar suas ideias iniciais. Ou seja, a ideia é se guiar pelo feedback daqueles que, de fato, adquirem e utilizam a mercadoria ou o serviço. O resultado é a garantia de um lançamento muito mais assertivo.
Todo empreendedor sabe que o lançamento de um novo produto pode ser desafiador. Afinal, por melhor que seja a ideia, a aceitação do mercado não é algo garantido. Evidentemente, a resposta para minimizar os possíveis problemas e garantir mais segurança no lançamento da nova solução é aumentar a sua previsibilidade.
A função do MVP é justamente essa. Por meio de um mínimo produto viável, você garante um retorno antecipado dos consumidores e do próprio segmento em que seu negócio atua. Em uma versão enxuta do produto final, os clientes podem testar a experiência oferecida e os problemas que ela se propõe a resolver.
Assim, seu time sabe exatamente o que pode ser mantido, o que deve ser retirado e o que é preciso aprimorar.
O modelo MVP pode ser considerado como o momento em que as funcionalidades que agregam maior valor e que podem ser mais relevantes para o usuário são priorizadas dentro do menor tempo.
Como fazemos isso?
Aqui na Trinca, quando iniciamos o ciclo de MVP de nossos clientes, nosso ponto de partida é desenhar a persona do usuário do software. Buscamos identificar as necessidades e dores reais para entregar valor desde o início, para isso, mapeamos cenários possíveis, objetivos, jornadas e funcionalidades desejadas por meio de entrevistas.
Já no início, exploramos soluções em UX (User Experience) e UI (User Interface) para definir a experiência que queremos criar e avaliamos através de testes com usuários reais o valor gerado e a relevância percebida.
Com base em feedbacks, rapidamente é possível identificar funcionalidades que fazem parte do escopo inicial, mas que não são fundamentais para o usuário e então deixamos de lado. Assim, retomamos a etapa de Discovery, ajustamos o escopo para prototipar, validar e seguir para a próxima etapa de desenvolvimento.
Através do MVP, o novo produto é introduzido ao mercado com características básicas e funcionais, capazes de atrair a atenção do seu usuário desde o início. Após a coleta suficiente de feedbacks da experiência dos usuários, o produto final é lançado ao mercado e essa é a grande vantagem da etapa de MVP no desenvolvimento de software.
Com o MVP é possível entender o interesse do usuário por seu produto ou solução antes mesmo de concluir o desenvolvimento, o que pode ser valioso para definir o retorno sobre o investimento e o sucesso que sua empresa poderá conquistar.
Quanto mais rápido você entender a viabilidade do seu produto e quais problemas, dores ele resolve, menos dinheiro e esforço você gastará em uma solução ou funcionalidade que não terá aderência no mercado.
Quando observamos o Desenvolvimento de Software, especificamente, o MVP pode ser a solução perfeita, já que nem todo negócio tem as condições adequadas para criar um software do zero no início.
Para entender o que é MVP no contexto de pesquisa e desenvolvimento de produto, é importante conhecer os modelos com que ele pode ser aplicado. Os principais são:
Alfaiate: o modelo de teste é vendido para apenas um ou dois clientes. Sua empresa deve se aproximar muito do usuário e atuar como um prestador personalizado, garantindo sua plena adaptação com a nova solução. Dessa forma, você consegue aprender mais com quem a utiliza e usar os feedbacks para escalar a versão final;
Protótipo: bastante conhecido no segmento de produtos digitais, ele funciona como uma versão “beta”. Ou seja, a solução só tem as funcionalidades essenciais, mas não possui acabamento completo;
Mágico de OZ: neste modelo de MVP, o consumidor não sabe que o produto é um teste. Sua empresa deve oferecer uma experiência análoga à da solução final. As avaliações são feitas para que seu time tenha feedbacks menos enviesados.
Agora que você já conhece o conceito, sua importância e métodos de aplicação, que tal se inspirar com alguns cases de sucesso? Confira os exemplos de MVP mais famosos do mercado:
Uma das plataformas de armazenamento de arquivos mais famosas do mundo também começou com um MVP. Antes de lançar a versão inicial do produto, a marca veiculou um vídeo breve explicando como a inovação iria funcionar. Quem tivesse interesse, poderia compartilhar seu e-mail para ser um dos primeiros a usar. Mais de 70 mil pessoas aderiram e participaram dos primeiros testes do Dropbox.
O famoso “marketplace de hospedagens” começou apenas como um site de divulgação do apartamento dos fundadores. Com o tempo, eles abriram espaço para que outras pessoas divulgassem seus espaços disponíveis para locação. Isso funcionou como um MVP que permitiu a ideia do negócio crescer aos poucos. Atualmente, o Airbnb já contempla mais de 150 milhões de usuários.
Antes de se tornar a maior plataforma de streaming de áudio do mundo, o Spotify criou um MVP simples para desktop. As pessoas podiam usar o aplicativo nos seus computadores para ouvir música, mas sem as funcionalidades robustas que conhecemos hoje. O período de testes mostrou que a ideia foi um sucesso. A partir disso, o modelo freemium que eles adotam atualmente foi implementado.
Quais hipóteses precisam de validação? Esse é o principal objetivo da construção de um MVP, portanto, sua principal pergunta a ser respondida!
Tenha sua persona definida e entenda o máximo possível sobre o universo dela. Essa clareza pode determinar o sucesso de sua solução.
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